Os últimos seis meses mudaram nossas atitudes em relação ao toque físico e à intimidade. Encontrar um parceiro ou uma parceira para algo sério ou apenas sexo casual ficou mais complicado em 2020, com todo um novo ''normal', cheio de novas regras e limitações quando o assunto é contato físico. O Badoo está aqui para todas as pessoas que querem se relacionar de forma saudável, para dar a elas a confiança para ter conversas sinceras sobre essa parte importante da jornada do relacionamento, que pode ser o caminho para a verdadeira intimidade.
Juntamos forças com especialistas da cultura Zeitgeist do Canopy Insights para mergulhar em tópicos relacionados a sexo que têm estado no topo das discussões globalmente e, em seguida, conversamos com 5.000 pessoas para descobrir como se relacionam com sexo e prazer pessoal. Nossa pesquisa nos deu uma compreensão mais profunda deste tópico complexo, à medida que continuamos a defender interações seguras, respeitosas e honestas no Badoo.
SEXO NO BRASIL
- 63% dizem que um período prolongado sem sexo pode afetar o seu bem-estar
- 69% consideram orgasmos regulares como parte de sua rotina de autocuidado, como ir à academia ou se hidratar
- 25% das pessoas solteiras não se sentem confortáveis para falar com um parceiro ou parceira sobre suas preferências sexuais
- 45% sentem uma pressão por parte da sociedade para transar um certo número de vezes por semana
- As mulheres têm 63% mais probabilidade do que os homens de fingir um orgasmo com alguém que estão se relacionando
- 57% das mulheres dizem que têm orgasmo com menos frequência do que seu parceiro sexual
INCLUSÃO CORPORAL: DISCURSO X REALIDADE
- 60% se preocupam com o tamanho ou aparência de seus órgãos genitais e se eles parecem "normais"
- 46% dos homens e 63% das mulheres se sentem constrangidos quando fazem sexo devido às pressões sociais sobre como eles acham que deveriam ser
- 58% das mulheres já recusaram sexo porque não estavam em dia com a depilação
- 83% concordam que o racismo afeta a percepção da sociedade sobre o que é considerado fisicamente atraente
- 63% das pessoas se sentem inseguras com seu corpo ao compará-lo com os corpos que veem na grande mídia, na cultura popular e nas redes sociais
- 87% acreditam que você passa a conhecer melhor seu próprio corpo e preferências sexuais com a idade
A pesquisa também descobriu a enorme lacuna entre o discurso cultural sobre a inclusão corporal, em comparação com as experiências da vida real das pessoas. As preocupações com a aparência são generalizadas, enquanto o pedido ao parceiro para usar proteção, pressão para ter um bom desempenho e ir contra as crenças religiosas da sociedade encabeçam a lista dos maiores medos sexuais no Brasil.
O Badoo admira todos os corpos e está encorajando todos os seus usuários a expandir nossa apreciação coletiva dos corpos. Queremos promover e mostrar o quão atrativo pode ser o sexo seguro e respeitoso para todos.
Visão global da Dra. Victoria Gerstman, Canopy Insights:
“Globalmente, vemos um movimento lento, mas constante, no sentido de desafiar os entendimentos culturais de que tipo de corpo é aceitável e aspiracional no mundo do sexo e relacionamento. No Reino Unido, sexo e namoro entre deficientes, ou com um deficiente ainda não estão normalizados, enquanto no Brasil, quando se trata de namoro, tanto homens quanto mulheres devem aderir a padrões altamente idealizados de atratividade. Outros países como a Rússia veem as mulheres defendendo a positividade corporal para as mulheres, enquanto os homens ficam para trás”.
SEXO COMO PARTE DO BEM-ESTAR DURANTE O COVID-19
Com o clima atual de incertezas que leva ao aumento do estresse e da ansiedade, a pesquisa revelou que sexo e prazer pessoal são um componente importante de nosso bem-estar geral hoje, com 86% das pessoas concordando que ter um orgasmo pode relaxar e melhorar seu humor quando se sentem estressadas, ansiosas ou incapazes de dormir.
Quando se trata de prazer próprio, parece que a masturbação fica melhor com a idade. 145 em cada 163 pessoas (89%) de 37 a 44 anos concordam que a idade as ensinaram a conhecerem seu corpo e o que gostam e não gostam sexualmente, contra apenas 82% de 18 a 24 anos.
No geral, as 10 coisas mais importantes para o bem-estar são:
- Dormir o suficiente
- Manter laços sociais com amigos e familiares
- Ter uma dieta saudável
- Estabilidade financeira
- Beber bastante água
- Exercício regular
- Viagens e feriados
- Ter orgasmos regulares
- Meditação e relaxamento
- Ter hobbies
No entanto, apesar dos benefícios óbvios do prazer próprio, a vergonha em relação aos atos sexuais ainda está profundamente enraizada. Mais da metade (72%) sentiu que se masturbar é motivo para se envergonhar, enquanto assombrosos 45% das pessoas casadas se sentiriam culpadas ao falar com seu parceiro sobre isso por medo de ferir seus sentimentos.
ESTIGMAS SEXUAIS
A pesquisa também revela tabus e tópicos que já deveriam estar fora de questão mas ainda impactam os brasileiros hoje em dia. As mulheres têm quase duas vezes mais probabilidade do que os homens de fingir um orgasmo com alguém que estão namorando, e 45% das pessoas se sentem pressionadas pela sociedade para fazer sexo um certo número de vezes por semana.
A pesquisa mostra a importância de buscar uma relação saudável com sexo e prazer próprio durante este momento desafiador, como um impulso para a felicidade em geral, níveis de estresse e bem-estar.
Visão global da Dra. Victoria Gerstman, Canopy Insights:
“Em países com cenários culturais tradicionalmente religiosos, a vergonha sexual costuma estar profundamente enraizada. Isso pode tornar mais difícil falar sobre sexo, incluindo compartilhar inseguranças. Em países mais seculares, vincular o sexo ao bem-estar geral é uma ótima maneira de ajudar as pessoas a se sentirem fortalecidas para ter o tipo de sexo que desejam — seja em parceria, sozinho ou sem sexo”.
REPRESENTAÇÕES NÃO REALÍSTICAS DE PRAZER SEXUAL
- 30% concordam que o orgasmo feminino é representado com precisão no cinema e na televisão
- 71% concordam que pornografia cria expectativas irreais para o sexo na vida real
- 43% das pessoas de 18 a 23 anos querem parar ou pararam de assistir pornografia
- 80% dos homens contra 59% das mulheres assistiram pornografia antes de fazer sexo com um parceiro ou parceira
- 30% ficariam chateados ou ofendidos se soubessem que seu parceiro ou parceira estava assistindo pornografia sem sua companhia
- 26% concorda que assistir pornografia sozinho ou sozinha quando você está em um relacionamento sério é um ato de infidelidade
Em um ano em que o contato sexual ficou limitado para muitos, as representações do sexo como um auxílio ao prazer próprio passaram a ter importância crescente. A pesquisa descobriu que muitas pessoas acreditam que as representações do sexo não são reais, até mesmo problemáticas, com um número surpreendente de jovens desejando se afastar totalmente da pornografia em favor de representações mais honestas do prazer sexual.
Visão global da Dra. Victoria Gerstman, Canopy Insights:
“A disponibilidade crescente, globalmente, de aplicativos e plataformas sociais que permitem aos usuários compartilhar fantasias sexuais, nudes, conversas picantes e vídeos com os parceiros existentes e estranhos — e se envolver em sexo por câmera e sexo por telefone em tempo real — ameaça cada vez mais o domínio de pornografia tradicional (produzida em estúdio) como auxílio masturbatório para homens, mulheres e pessoas não binárias em todos os mercados."
“Essas mesmas plataformas permitem que os usuários mantenham e estabeleçam relações sexuais com outras pessoas, apesar das novas normas de distanciamento sociais impostas pela pandemia - o que significa, com efeito, que a pornografia tradicional não é apenas menos atraente para os usuários do que antes, mas menos necessária para realização sexual individual ou em parceria.”
O Badoo fez parceria com a Canopy Cultural Insights para descobrir tendências emergentes em conversas sobre sexo no Reino Unido, Rússia e Brasil. A pesquisa de consumo foi realizada pelo Dynata Research Panel de 25 de agosto a 4 de setembro de 2020, com uma amostra global de 5,028 participantes com idades entre 18 e 44 anos no Reino Unido, França, Espanha, Rússia e Brasil.